NOVA PRIORIDADE. BM investirá em ações de policiamento comunitário. Experiências de interação com a população foram apresentadas em seminário - zero hora 04/09/2011
Depois da troca de experiências com polícias militares de outros Estados durante o Seminário Nacional de Polícia Comunitária, na Capital, a Brigada Militar (BM) pretende aperfeiçoar sua forma de interagir com a população. Para tanto, deverão ser desenvolvidos projetos voltados especificamente para o policiamento comunitário.
Por quatro dias, especialistas do Brasil, da Argentina e do Japão apresentaram experiências exitosas em policiamento comunitário, especialmente em São Paulo, Rio, Ceará, Minas Gerais e Pernambuco. O teor das palestras foi condensado na Carta de Porto Alegre, que atesta: “Consolida-se a polícia comunitária como filosofia e forma inovadora de conceber e pensar ações de segurança pública”. As ideias apresentadas servirão para a composição de metodologias.
– Precisamos aprimorar o “como fazer”. Nós temos (algumas iniciativas), mas não foram implementadas como projetos. A polícia atua dentro de um planejamento de conceito tradicional – argumenta o comandante-geral da BM, coronel Sérgio Abreu, que ontem palestrou no encerramento do evento sobre o papel da polícia no estado democrático.
Conforme o comandante da corporação, o aperfeiçoamento dos contatos com a comunidade depende da solução de questões como a obtenção da confiança da população. Também é preciso um debate interno na BM, a fim de “reposicionar o seu foco”, ressalta o oficial.
Entre as experiências conferidas no seminário estiveram o viés do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) na segurança pública, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro e o Território da Paz de Canoas.
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