O Policiamento Comunitário ou de Proximidade é um tipo de policiamento ostensivo que emprega efetivos e estratégias de aproximação, ação de presença, permanência, envolvimento com as questões locais, comprometimento com o local de trabalho e relações com as comunidades, objetivando a garantia da lei, o exercício da função essencial à justiça e a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do do patrimônio. A Confiança Mútua é o elo entre cidadão e policial, entre a comunidade e a força policial, entre a população e o Estado.

terça-feira, 3 de março de 2015

POLÍCIA DE PROXIMIDADE REDUZ ROUBOS

JORNAL EXTRA, CASOS DE POLÍCIA, 03/03/2015


Pedro Zuazo


Comandante diz que CIPP já dá resultados: em uma semana, menos de um roubo por dia


Capitão Matheus diz que a companhia deu um “plus” no policiamento normal feito pelo 6º BPM. Foto: Pedro Zuazo


Inaugurada no último dia 24, no Grajaú, a 1ª CIPP (Companhia Integrada de Polícia de Proximidade) mostra seus primeiros resultados. Segundo o capitão Gustavo Matheus, de terça a sexta-feira foram registrados apenas três roubos contra pedestres na 20ª DP (Vila Isabel), o que dá menos de um roubo por dia. Em janeiro, de acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), houve 81 registros da mesma natureza, uma média de 2,61 roubos por dia. Significa que em quatro dias, na semana passada, a região teve o mesmo número de registros que costumava ter num único dia.

— Acredito que a redução nos índices de criminalidade seja resultado da CIPP, que deu um “plus” no policiamento normal, que continua a ser feito pelo 6º BPM (Tijuca) — diz o capitão Matheus, de 30 anos, comandante da 1ª CIPP.

Na semana passada, a Polícia de Proximidade também recuperou um carro roubado e prendeu dois usuários de drogas em flagrante. De acordo com o capitão Matheus, o maior desafio é coibir as tentativas de roubos praticadas por ladrões em bicicletas.

— Em grande parte das vezes, eles não portam armas de fogo ou brancas, então, mesmo se houver suspeita, às vezes não temos provas para detê-los, a não ser em flagrante — diz o comandante, que vai se reunir com moradores e comerciantes do Grajaú nesta quarta-feira, à noite: — A intenção é fazer um policiamento voltado para o problema real deles.

Os prometidos cartões de visita que serão distribuídos pelos policiais com telefones para contato ainda não ficaram prontos. Enquanto isso, os moradores podem ligar para o número 96971-4334.

— Nesse início, eu mesmo estou atendendo algumas ligações — garante Matheus.

Opiniões divididas

Na última quinta-feira, o jornaleiro Marcelo Lucas, de 53 anos, teve sua banca assaltada numa esquina movimentada do Boulevard 28 de Setembro, em Vila Isabel, ao meio-dia. O roubo, que não foi registrado, não foi o primeiro.

— Aqui tem assalto toda hora. Ontem mesmo teve numa farmácia aqui perto. Nos pontos de ônibus da Rua Teodoro da Silva, ninguém pode nem ficar esperando — diz ele, que tem visto os policiais da CIPP fazendo ronda: — Até anotei o telefone. Mas acho que a situação na região está muito ruim.


O jornaleiro Marcelo Lucas, de 53 anos, teve a banca assaltada na última quinta-feira, em Vila Isabel Foto: Pedro Zuazo

Essa também é a opinião de Antonio Gonzalez, de 50 anos, comerciante no Grajaú:

— Acho que só a presença física dos policiais não está fazendo diferença nenhuma.

Já a aposentada Isa Negrão, de 68 anos, que mora no Largo do Verdun, comemora:

— Estou achando ótimo, formidável o aumento do policiamento nas ruas.




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