O Policiamento Comunitário ou de Proximidade é um tipo de policiamento ostensivo que emprega efetivos e estratégias de aproximação, ação de presença, permanência, envolvimento com as questões locais, comprometimento com o local de trabalho e relações com as comunidades, objetivando a garantia da lei, o exercício da função essencial à justiça e a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do do patrimônio. A Confiança Mútua é o elo entre cidadão e policial, entre a comunidade e a força policial, entre a população e o Estado.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

TEATRO - NÚCLEO SOCIAL APRESENTA "SER POLICIAL NÃO É FÁCIL"


“BRIGADA EM CENA” EM PORTO ALEGRE" - Tenente Disnei, CRPO/FON/ComSoc - Correio Brigadiano, 24/07/2011 - 22h34

O efetivo da área do CRPO Fronteira Noroeste, integrantes do grupo teatral “Brigada em cena”, participaram da solenidade de Instalação do Núcleo de Projetos Sociais, vinculado a Assessoria de Direitos Humanos da Brigada Militar.

Na quarta-feira (20/7), no Teatro Renascença, em Porto Alegre , o efetivo da área do CRPO Fronteira Noroeste, integrantes do grupo teatral “Brigada em cena”, participaram da solenidade de Instalação do Núcleo de Projetos Sociais, vinculado a Assessoria de Direitos Humanos da Brigada Militar.

O comandante-geral da Brigada Militar, Coronel Sérgio Roberto de Abreu, e o Secretário de Estado da Segurança Pública, Airton Michels, além de diversas autoridades, estiveram presentes no evento que contou com a apresentação de diversos projetos sociais desenvolvidos em todo Estado.

O grupo teatral encerrou o evento encenando a peça teatral “Ser policial não é fácil”, baseada na Cartilha de Direitos Humanos da SENASP/MJ.

"Segurança Pública: dever do Estado, direito e responsabilidade de todos."

terça-feira, 26 de julho de 2011

POLÍCIA NO AEROPORTO

Delegacia especializada protegerá turistas no RS. Prevista para estar em pleno funcionamento em 2012, DP no Salgado Filho terá policiais bilíngues - FRANCISCO AMORIM, zero hora 26/07/2011

O Estado deve ganhar em agosto sua primeira delegacia especializada no atendimento ao turista. Com 25 metros quadrados, o atual posto da Polícia Civil no Aeroporto Internacional Salgado Filho será substituído por uma unidade de 160 metros quadrados, onde estarão lotados 18 servidores – mais do que o dobro do atual efetivo no local.

Além de registrar ocorrências envolvendo usuários do aeroporto, a Delegacia para o Turista concentrará investigações de crimes contra quem vem ao Estado em férias ou a trabalho, mesmo que os ataques ocorram fora da área aeroportuária. Registros feitos em DPs distritais poderão ser encaminhados à nova delegacia.

A estratégia deve permitir à Polícia Civil mapear a ação de quadrilhas especializadas que agem também em saguões de hotéis e centros de eventos.

Idealizada por uma portaria da Chefia de Polícia, a nova delegacia ainda depende de um decreto do governador Tarso Genro para começar a receber recursos, ato previsto nos bastidores para agosto.

Enquanto isso não ocorre, o posto atualmente vinculado à 24ª DP começa a ser transformado em DP. A unidade já conta com uma delegada própria, e o número de policiais pulou de três para oito em 2011. Todos bilíngues. Com a nova equipe, ao chegar ao balcão, o turista pode se comunicar em inglês, espanhol, italiano, alemão, francês e, claro, arranhar o português. Uma exigência da Fifa para a Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo em 2014 já atendida pela corporação gaúcha.

Se as obras de ampliação na área cedida pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) à corporação começarem em setembro – os recursos devem sair dos cofres do governo do Estado –, uma equipe de 18 policiais devem estar lotados no atendimento a partir de 2012, projeta a delegada Camila Defaveri.

Agentes atuarão em áreas de check-in e estacionamentos

Os policiais civis não estarão restritos ao trabalho dentro da delegacia. À paisana, ele terão a missão de rastrear a ação de criminosos junto aos balcões de check-in, estacionamentos e praças de alimentação. A delegacia deve contar ainda com telões conectados diretamente ao sistema de câmeras de segurança para seguir o passo de bandidos.

– Queremos ampliar o trabalho na área de inteligência – comentou a delegada.

A nova unidade ainda apoiará o trabalho de outras delegacias de dentro e fora do Estado:

– Se recebemos a informação de que algum suspeito esteja por embarcar ou desembarcar, podemos efetuar a prisão, auxiliando colegas.

A NOVA DELEGACIA

- O posto policial de 25 metros quadrados será substituído por delegacia de 160 metros quadrados – o decreto oficializando a mudança deve ser publicado em agosto;

- A obra orçada em R$ 130 mil, a ser feita com recursos do governo do Estado em área cedida pela Infraero, pode se iniciar em setembro;

- O número de policiais ampliado neste ano de três para oito poderá chegar a 18 servidores;

- Todos os policiais, a exemplo da atual equipe, serão bilíngues;

- Telões permitirão à Polícia Civil monitorar a ação de criminosos dentro e no entorno do aeroporto;

- Além de casos ocorridos no Aeroporto Internacional Salgado Filho, a delegacia investigará crimes contra turistas ocorridos em outros pontos da Capital.

OCORRÊNCIAS NO AEROPORTO

- Julho de 2010 – Reportagem de ZH revela que pelo menos um passageiro tem pertences furtados no aeroporto de Porto Alegre a cada semana, conforme a Polícia Civil.

- Maio de 2011 – Polícia Civil ataca rede que fur tava objetos em malas no Salgado Filho. São cumpridos mandados de busca e apreensão em seis casas em Alvorada. Uma delas seria de um funcionário de uma empresa de transporte de malas que trabalha no terminal.

- Julho de 2011 – Carro no estacionamento é fotografado por leitor sem as rodas esportivas. Horas depois, é feita substituição do rodado aro 15 por um conjunto de ferro com pneus carecas. A empresa que administra o estacionamento no Terminal 2 ressarciu o proprietário.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - É a polícia civil do RS desenvolvendo estratégias de policiamento comunitário e preventivo em locais onde o clamor por segurança é enorme.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

PROGRAMA DE POLICIAMENTO NAS ESCOLAS

Polícia Militar reforça efetivo nas escolas com a volta às aulas - correio braziliense, 25/07/2011 08:54

Com a volta às aulas em grande parte das escolas do Distrito Federal nesta segunda-feira (25/7), o Batalhão Escolar da Polícia Militar reforçou o efetivo nas escolas, com objetivo de orientar os alunos e controlar o trânsito nos arredores das unidades de ensino.

Segundo o comandante do Batalhão Escolar, Tenente Coronel Eduardo Leite Souza, já começam hoje ações educativas e de fiscalização. Os militares vão abordar vans escolares e verificar se a situação é regular ou se os veículos operam de maneira ilegal.

"Muita Calma Nesta Escola"

Um programa da secretaria de Segurança Pública (SSP), em parceria com o Batalhão Escolar da Polícia Militar, mapeou as escolas do DF que mais oferecem risco aos alunos e promete reduzir a violência. A iniciativa pretende coibir o tráfico e uso de drogas nas instituições e nos arredores, além de combater a prática do bulliyng entre os estudantes.

Segundo informações da assessoria de imprensa da SSP, a PM mapeou entre 50 e 60 escolas com situações mais críticas. Estas serão as primeiras a receber o programa, batizado de "Muita calma nesta escola", que será lançado nesta quarta-feira (27/7) e deve durar até novembro, quando termina o ano letivo. Os estabelecimentos de ensino com menor risco serão monitorados por ronda, de modo que um policial ficará responsável por mais de uma escola.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

MATILHA POLICIAL CONTRA O CRIME


CÃES POLICIAIS -por Ed Grabianowski - traduzido por HowStuffWorks Brasil. Artigo completo na fonte:http://pessoas.hsw.uol.com.br/

Introdução

Não se sabe ao certo quando os cães começaram a ser domesticados, mas uma coisa é certa: os cães e as pessoas têm trabalhado juntos por milhares de anos. Os métodos modernos de treinamento fizeram com que os cães se tornassem parte integral da vida de muitas pessoas, não apenas como companheiros mas também como cães-guia, cães de busca e resgate e cães farejadores de bombas e drogas. Atualmente, as forças policiais em muitas das principais cidades usam cães para rastrear criminosos, farejar materiais ilegais, fazer buscas em edifícios, etc.

Cães na patrulha

Vários casos demonstram as habilidades desses cães. Em um caso, Breston, um pastor belga que trabalha com o Departamento de Polícia de Cheektowaga, em Cheektowaga, NY (um subúrbio de Buffalo), farejou facilmente um embarque de maconha em sacos plásticos lacrados, dentro de cestos lacrados com espuma selante, no interior de uma garagem fechada e cheia de objetos. Com seu faro aguçado, Breston livrou as ruas de US$ 3.400.000 em drogas.

Além da sensibilidade, o olfato de um cão pode discernir um cheiro específico mesmo quando há dúzias de outros cheiros ao redor. Os traficantes de drogas poderiam tentar enganar os cães farejadores enrolando as drogas em toalhas ensopadas de perfume, mas ainda assim os cães encontrariam as drogas.

Entretanto, um cão policial também tem outras tarefas. O rosnado de um cão policial bem treinado pode fazer com que que muitos criminosos se entreguem ao se sentirem intimidados. A mera presença de um cão policial pode evitar confrontos físicos.

Quando um conflito começa, os cães são mais rápidos e mais fortes que a maioria dos policiais, sendo capazes de pegar um suspeito fugindo e apertá-los com suas poderosas mandíbulas, prendendo-os até que outro oficial em serviço chegue. Por tudo isso, os cães acabaram ganhando um lugar definitivo nas forças policiais.

Prova disso foi o que ocorreu durante uma operação policial no Paraná, em que um rottweiler de ataque do 4º BPM - Apolo de 4 anos - efetuou a prisão de uma pessoa armada. O policial treinador solicitou que o suspeito parasse e não foi atendido, após dar um comando a Apolo, este imobilizou o suspeito.

O cão certo para o trabalho policial

Existe uma grande variedade de raças de cães, mas nem todas se adaptam ao trabalho policial. Provavelmente, não veremos cães policiais da raça Lhasa apso (em inglês). A maioria dos cães policiais é pastor alemão (em inglês), apesar de Labradores retrievers (em inglês) e pastores belgas serem usados às vezes, dependendo das tarefas específicas para as quais são necessários. As características de um cão policial bem-sucedido são inteligência, agressão, força e olfato apurado. A maioria dos cães policiais é formada por cães machos e freqüentemente não são castrados, para que mantenham sua agressividade natural. Essa agressividade é mantida sob controle através de treinamentos rigorosos.

Os departamentos de polícia obtêm os cães de fontes diversas, mas boa parte deles são doados. A cada dia que passa, os departamentos de polícia comprovam a importância do uso de cães educados e criados para o trabalho policial. Os cães importados da Europa têm várias vantagens sobre os cães de raças americanas. Na Europa, os padrões de procriação são muito rigorosos: os cães são avaliados de acordo com um conjunto de critérios e dão cria somente se cumprirem esses critérios. Alem disso, as agências de cães policiais na Europa são internacionalmente conhecidas. Antes de um cão ir para os Estados Unidos, provavelmente ele já passou por um treinamento rigoroso e recebeu uma certificação internacional. Breston, por exemplo, é da Holanda, onde se formou com honra na Associação Holandesa Real de Cães Policiais (em inglês).

No Brasil, os cães utilizados para atuarem em conjunto com os policiais são das raças, pastor alemão, pastor belga, labrador e english springer spaniel, que são treinados para farejar bombas e drogas e buscar e resgatar pessoas em escombros, se necessário.

A desvantagem em se usar cães europeus é o custo: US$ 8.500 em média para comprar e embarcar um cão da Europa para um departamento de polícia dos Estados Unidos.

O cão policial e seu treinador juntos formam uma unidade K-9. Apenas os oficiais mais competentes são considerados para unidades K-9. Eles devem ter uma reputação exemplar, muitas prisões com condenação, uma personalidade sociável e energética e forte condicionamento físico. Um oficial K-9 geralmente trabalha cerca de 60 horas por semana. O pagamento é bom, mas a agenda não é fácil e não há como se retirar. Um oficial K-9 não pode decidir depois de um mês ou um ano de trabalho que não quer mais esse tipo de trabalho. A carreira de um cão policial geralmente dura cerca de seis anos, mas o treinador está nessa função por tempo indeterminado.

História dos cães policiais - A força policial européia usava sabujos (cães farejadores) já no século XVIII. Apenas na Primeira Guerra Mundial, países como Bélgica e Alemanha formalizaram o processo de treinamento e começaram a usar os cães para tarefas específicas, como ficar de guarda. A prática continuou até a Segunda Guerra Mundial. Os soldados retornavam para casa trazendo notícias de que cães bem treinados estavam sendo usados pelos dois lados do combate. Logo, os programas K-9 foram iniciados em Londres e outras cidades européias. O uso de cães policiais não ganhou uma base de operações nos Estados Unidos até os anos 70. Atualmente, os cães policiais são reconhecidos como parte vital da força da lei e seu uso tem crescido rapidamente nos últimos anos.

Eficiência - Enquanto um cão policial está atrás de drogas, pode cobrir várias áreas bem rapidamente. Os oficiais precisariam de 19 vezes mais tempo para fazer a busca na mesma área e, mesmo assim, nunca encontrariam tudo que um cão pode farejar. Por que se usam cães policiais? Por um motivo muito importante: o olfato deles é quase 50 vezes mais sensível que o dos seres humanos. Um cão pode farejar criminosos, drogas, armas e bombas em situações em que um oficial humano levaria muito mais tempo fazer e com um risco também maior.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

FACEBOOK, FERRAMENTA CONTRA O CRIME

PERFIL DEDO-DURO. Facebook, ferramenta contra o crime - ZERO HORA 11/07/2011

Uma nova estratégia de investigação criminal, utilizando-se do espaço virtual e da febre das redes sociais, está obtendo bons resultados. Há pelo menos três casos bem-sucedidos. Policiais criam perfis e se relacionam com suspeitos, para obter informações e provas.

O Facebook se converteu nessa ferramenta contra o crime. A polícia se aproveita de que milhões de pessoas se relacionam pelas redes sociais e trata de usá-la contra criminosos. Em Buenos Aires, a divisão de investigações da capital argentina adotou a estratégia digital.

– Mergulhando nas redes sociais, vimos que uma pessoa tinha um perfil no Facebook. Então, decidimos criar uma jovem virtual, com todas as características de uma pessoa verdadeira: fotos, informações. Levamos tempo. Em um primeiro momento, o investigado era reticente. Mas, com o passar das semanas, começou um relacionamento. Foram quatro meses. O vínculo se tornou muito estreito, o procurado se apaixonou pela jovem virtual – explicou ao jornal argentino La Nación o responsável por essa investigação, Fabián Viscaino.

Até que ocorreu o encontro. Um encontro frustrante, é claro.

– Dissemos para o procurado que a jovem tinha uma viagem até Pergamino para dar aulas. Marcamos um encontro nas imediações de um hotel. Antes de se encontraram, mantiveram uma comunicação que durou 40 minutos. Quando ele foi ao encontro dela, o detivemos – conta o policial.

O curioso foi a reação do procurado no instante da prisão. Ele estava, segundo Viscaino, mais preocupado porque não iria se encontrar com a jovem do que com a detenção em si, tal era sua ilusão.

Outro caso, também na Argentina, é o de um detetive particular que foi contratado para investigar uma relação extramatrimonial. Uma mulher foi investigada pelo Facebook, com a criação de um falso perfil, e flagrada em sua infidelidade conjugal. O casamento, então, chegou ao fim.

– Cada vez mais, as redes sociais é usada em investigações, com o uso de perfis falsos. Muitas informações são conseguidas assim – afirmou Jack, da empresa Detetives Argentinos.

Outro caso ocorreu nos Estados Unidos. Angela Voelkert, 29 anos, seria assassinada pelo marido. Então, a polícia criou um perfil falso para ter informações. Uma jovem virtual atraiu o marido. Para surpresa de Angela, seu agora ex-marido confidenciou para a amiga falsa: ele planejava matá-la e fugir com os filhos.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

POLICIAMENTO INTELIGENTE CHEGA AO DF

Agência Brasília, Jornal de brasília, 16/02/2011

O Governo do Distrito Federal dá início, hoje, ao policiamento inteligente no Distrito Federal. Foram entregues, às 10h, na Praça do Buriti, 100 viaturas e seis ônibus de comando móvel, que atuarão em policiamento preventivo, situações de crise e eventos de grande porte, inclusive para a segurança da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo (2014).

Um dos ônibus, denominado Comando Geral Móvel, possui dois andares e foi usado, em caráter experimental, nas posses do governador Agnelo Queiroz e da presidenta Dilma Rousseff. Outros cinco foram transformados e adaptados em Centrais Móveis. A tecnologia dos veículos é de vanguarda e uma das únicas da América Latina, produzida pela Polícia Militar do Distrito Federal a partir de estudos realizados por policiais em 2007, na França.

Todos os ônibus possuem sala de reunião, alojamento, copa e banheiros, além de equipamentos para videomonitoramento externo, acesso à rede telefônica e internet, sistema de pesquisa a banco de dados, proteção contra incêndio e cofre para armamentos. Foram investidos R$ 8,260 milhões nos seis ônibus.

Os ônibus serão efetivamente utilizados a partir da próxima semana, quando termina o treinamento dos 50 PMs, que se apresentaram voluntariamente, para se tornarem aptos a conduzir e manusear os veículos. Cada um será destinado a um Comando de Policiamento Regional Militar (CPRM).

A renovação inicial da frota irá ocorrer em outras etapas no decorrer do ano para aumentar a vida útil dos veículos, melhorar as condições de trabalho dos policiais e, com isso, oferecer mais segurança e assistência à população. A expectativa é que sejam feitas mais cinco entregas este ano, incluindo carros, motos e caminhonetes.

“A renovação da frota é o primeiro passo para o policiamento inteligente. Queremos ampliar as câmeras de monitoramento na cidade, retomar o projeto Paz no Trânsito, trabalhar uma atividade preventiva do nosso policiamento, dando condições adequadas e confortáveis aos nossos policiais. O GDF tem compromisso com a segurança pública e quer transformar a nossa capital na cidade mais segura do país”, afirmou o governador Agnelo Queiroz.

As 100 viaturas, que irão atender a todo o DF a partir de amanhã, serão distribuídas seguindo os seguintes critérios: densidade populacional de cada região, número de policiais na área, índices de ocorrências policiais e idade da frota local. Os carros são da marca Fiat, modelo Pálio Weekend 1.8, equipadas com cubículo, rádio e ar condicionado. O governo local investiu R$ 4,240 milhões na aquisição dos carros, de recursos do Fundo Constitucional do DF.

Militares viajaram para o Japão para fazer curso de policiamento comunitário. Da redação do clicabrasilia.com.br - 16/06/2010

Na madrugada desta sexta-feira (11), policiais militares de 10 estados e do Distrito Federal viajaram para o Jopão, onde participarão de um curso de policiamento comunitário, o Kodan. O sistema funciona com três policiais, por turno, numa base e tem como alvo coletar as opiniões da população sobre questões relacionadas à segurança. O sistema também defende a integração da ação policial com os moradores de uma determinada região.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) enviou sua primeira turma em 2008, quando ficou firmado um convênio Federal com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). Em São Paulo, a filosofia desse tipo de policiamento já é aplicada desde 1999.

O governo brasileiro vai arcar com as despesas das passagens dos policiais- 13 ao todo, incluso dois dirigentes - e as diárias, até mesmo o valor da hospedagem. Todo material didático, tradução simultânea e traslados pela capital do Japão também é responsabilidade do governo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

BAGÉ-RS - BASES DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO TÊM APOIO DA PREFEITURA

Bases de policiamento comunitário terão investimentos superiores a R$ 2,8 milhões
Obras podem começar ainda neste ano - MINUANO ONLINE, 30/06/2011

O prefeito Dudu Colombo e o secretário-executivo do Gabinete de Gestão Integrada, Milton César da Silva, participaram ontem em Porto Alegre do Encontro Estadual de Políticas e Ações em Segurança Pública. A cerimônia ocorreu no Palácio Piratini e contou com a presença do governador Tarso Genro. Na ocasião, foram apresentados os projetos do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), desenvolvido pelo Ministério da Justiça, e o lançamento do Programa Estadual de Segurança com Cidadania (Proesci). O objetivo foi discutir o envolvimento dos municípios e das comunidades nas questões de segurança pública. Colombo volta para Bagé trazendo na bagagem a confirmação de instalação das duas Bases de Policiamento Comunitário, fato anunciado dias atrás durante seminário sobre segurança.

As bases terão 120 metros quadrados e cada uma terá um investimento de R$ 1, 413 milhão, contando com quatro viaturas, duas motos, equipamentos para utilização na base e 10 câmeras de videomonitoramento. “O município irá disponibilizar a área para a construção enquanto que o Estado será responsável pela destinação do efetivo”, conta Dudu. A iniciativa será realizada em áreas consideradas de vulnerabilidade social e com alto grau de violência. “Vamos levar ao Pleno do GGI a discussão para identificar quais as áreas onde iremos instalar as duas bases”, revela o prefeito.

Agora o município passa para a etapa de cadastramento. Serão 95 bases de policiamento comunitário no Rio Grande do Sul e a Bagé foi contemplada com duas. Após estar habilitada, a cidade terá 60 dias para realizar as questões burocráticas. A previsão é de que a construção inicie ainda em 2011. “Essa conquista é resultado de um esforço que se faz junto aos governos federal e estadual para melhorar a segurança da população”, enfatiza Dudu.

BM DE SAPUCAIA DO SUL APROXIMA O POLICIAMENTO OSTENSIVO

BRIGADA MILITAR DE SAPUCAIA DO SUL INSTALA POLICIAMENTO COMUNITÁRIO NO BAIRRO MULTIFORJAS EM SAPUCAIA DO SUL. http://roniecoimbra.blogspot.com - 03/07/2011

Há duas semanas a Brigada Militar de Sapucaia do Sul está em processo de instalação do policiamento comunitário na localidade conhecida como invasão da Multiforja, no bairro Pasqualini.

Multiforja é uma comunidade que surgiu nos anos 80 em função de uma invasão de terras com o objetivo de moradia. Em razão disto, ainda, naquela comunidade são precárias as condições de saneamento básico e infra-estrutura, expondo a latente vulnerabilidade social dos moradores. Dezenas de vielas e becos, criadas a época das invasões, dificultam a entrada de viaturas, ambulâncias e caminhões do corpo de bombeiros. Hoje são usadas por traficantes para se esconderem das forças policiais. Estatísticas atuais, de ações e operações realizadas pela Brigada Militar, apontavam o local como abrigo de pontos de tráfico de drogas, paradeiro de foragidos e usuários de drogas, e local de desova e comércio de veículos furtados ou roubados.

A população moradora da comunidade, refém da delinqüência, clamava por ações positivas das instituições públicas na região. A Brigada Militar, embora com ações, no local, que resultavam em prisões, apreensões de drogas e armas e recaptura de foragidos da justiça, entendeu que as medidas não eram suficientes e nem eficientes, pelo que desencadeou, há cerca de 10 dias, um processo de aproximação comunitária no bairro Multiforja, com o fito de proporcionar paz e ordem aos moradores.

Policiais foram empregados de forma ininterrupta, nos processos a pé e motorizado, com viaturas automóveis e motocicletas, inicialmente momento para conhecer a realidade e conversar com os moradores para diagnosticar a real problemática social, e depois atuar com focos bem definidos e determinados.

Nos primeiros dias houve certa resistência de alguns moradores em relação à presença da Brigada Militar, principalmente daqueles vinculados ao tráfico de drogas.

No terceiro dia da ação enquanto os policiais faziam o contato comunitário a pé pelo bairro uma viatura foi apedrejada. No quarto dia alguns moradores, visivelmente relacionados ao tráfico de drogas, escreveram mensagens nas ruas referentes à presença da Brigada Militar.

A partir do quarto dia a comunidade já estava mais confiante na presença permanente da Brigada Militar no bairro. A partir deste dia diversas denúncias anônimas foram efetuadas à Brigada Militar que levaram a prisão de traficantes e apreensão de dinheiro usado pelo tráfico, bem como apreensão de veículos irregulares, roubado e clonado.

Na tarde de 01 de julho de 2011, o Batalhão Ambiental, representantes da a AESul, da Secretaria Municipal da Indústria e Comércio e Corpo de Bombeiros somaram esforços na ação.

O capitão Célio Vargas subcomandante do 33º BPM e que comandou a investida frisou: “Aquele local constitui uma central de traficantes que são responsáveis por vários crimes nas localidades adjacentes tais como furtos em gerais e roubo à pedestres. Sobretudo ao aumento diário do número de usuários constituindo-se em uma verdadeira epidemia na cidade”. Conclui: “a Brigada Militar vai permanecer no local por tempo indeterminado diante da aceitabilidade e dos elogios recebidos daquela comunidade, composta em quase sua totalidade por pessoas de bem”.

Depois do início da ação, algumas casas foram abandonadas, outras postas à venda e terminaram-se o fluxo de usuários. Carcaças de veículos abandonados foram recolhidas, lâmpadas serão trocadas e serão instalados novos postes de luz para melhorar a iluminação no bairro.

Até o momento quatro traficantes foram presos, um veículo roubado foi recuperado e um receptador foi preso. Um homem que furtava energia elétrica para seu comércio foi preso em flagrante, bem como R$ 3.600,00, supostamente vinculados ao tráfico de drogas, foi apreendido.

Cerca de 80 usuários foram abordados e identificados. As ações irão continuar por tempo indeterminado sempre interagindo com a comunidade passando credibilidade e confiança para os moradores e a real idéia de que a Brigada Militar está no local para ajudar a todos levando paz e segurança.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - São iniciativas deste porte que a sociedade espera da Brigada Militar. Parabéns. Quem tiver tiver tido experiências ou estiver aplicando o policiamento comunitário, aproximado ou participativo mande para nós que teremos a honra e a satisfação de publicar e apoiar. Se precisarem de nossos préstimos, estamos à disposição para serviços leves e...se puder com salários de magistrados. Caso contrário, faremos tudo de graça, apenas pela solidariedade em nome da filosofia que sempre defendi, estudei, apliquei e defendo para o que o policial ostensivo possa permanecer no posto, interagir, demandar, orientar e se comprometer com a comunidade local na prevenção e contenção dos delitos.