O Policiamento Comunitário ou de Proximidade é um tipo de policiamento ostensivo que emprega efetivos e estratégias de aproximação, ação de presença, permanência, envolvimento com as questões locais, comprometimento com o local de trabalho e relações com as comunidades, objetivando a garantia da lei, o exercício da função essencial à justiça e a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do do patrimônio. A Confiança Mútua é o elo entre cidadão e policial, entre a comunidade e a força policial, entre a população e o Estado.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SD MAGAIVER DÁ DICAS PARA EVITAR ASSALTOS


ZERO HORA 04 de dezembro de 2012 | N° 17273

ÁREA DE RISCO

Desatenção que pode custar caro. Operação Papai Noel combate ladrões que agem no centro da Capital durante as compras de Natal


GABRIELLE TOSON

Com uma mochila pendurada na parte de trás do corpo, mantida em apenas um dos braços, José Carlos Rodrigues, 40 anos, caminha tranquilamente por uma das ruas do centro da Capital até ser abordado pelo soldado Magaiver Garcia. Ele não percebe, mas a forma como leva seus pertences atrai batedores de carteira.

Após ouvir as dicas do PM, Rodrigues se justifica:

– Sempre levo desse jeito, mas sou bastante sensível. Se alguém tentasse levar, eu perceberia.

Nesta época, quando cerca de meio milhão de pessoas transitam pela região central, furtos e pequenos roubos tornam-se frequentes. Para coibir criminosos, cerca de 200 PMs atuarão em mais uma Operação Papai Noel.

O reforço na segurança, porém, não é capaz de evitar ataques. É necessário atenção redobrada na hora de ir às compras de Natal e Ano-Novo. Os principais alvos de furtos costumam ser mulheres, idosos e adolescentes, vistos por ladrões como potencialmente mais frágeis.

– Há muita gente que facilita a ação dos bandidos. As pessoas tendem a pensar que vão notar a aproximação de alguém, mas quando se dão conta o objeto já foi levado – diz o major Luis Ulisses Rodrigues Nunes.

A reportagem andou pelo Centro acompanhado do soldado Magaiver, que deu instruções a pedestres. Um deles foi Micheline Chedieck, 36 anos, que caminha escutando música.

– Mas está baixinho – comenta.

Além de falar sobre os fones, Magaiver ensina a pedestre a carregar corretamente a bolsa: sempre na parte da frente do corpo, e no braço mais fraco.

– No caso de um ataque, é importante deixar o braço forte livre – complementa o PM.


Os cuidados

CELULAR - Evite utilizá-lo. Caso seja necessário o uso, entre em uma loja, pare ou se encoste em uma parede e fique atento ao movimento. Lembre-se de que o celular está entre os objetos mais furtados.

FONES DE OUVIDO - Não é recomendado o uso nos deslocamentos no centro da cidade. Além de desviar a atenção, a música impede que o pedestre perceba a aproximação de alguém que está fora do seu campo de visão.

VITRINES - É claro que elas estão lá para serem vistas, mas evite ficar por muito tempo em frente às vitrines. Se algum produto for do seu interesse, entre na loja, onde o risco é menor.

DINHEIRO - Nunca carregue grande quantidade de dinheiro. Prefira cartões de crédito e fracione o dinheiro realizando saques de pequenas quantias.
BOLSAS
- As bolsas grandes atraem os bandidos. Prefira as menores, que são discretas e mais fáceis de usar.

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