REVISTA SUPERINTERESSANTE JAN2011
COMO FUNCIONA
A SUPER te mostra como foram instaladas as 13 Unidades de Polícia Pacificadora, que buscam combater as facções criminosas nas favelas do Rio.
por Maurício Horta, Renata Steffen, Paula Soares e F. Scomazzon
1. MAPEAMENTO
É a fase teórica. Diferentes secretarias do governo fluminense coletam dados socio-econômicos, topográficos e criminais: mancha do crime, que facção controla qual morro, quais armamentos são usados e tipos e preços de drogas vendidas. É delimitada então uma comunidade para a ação.
2. ESTRATÉGIA
A Polícia Militar recebe esses dados e faz um plano de ação nas comunidades, com o número de policiais, armamentos e viaturas. O material todo volta para a Secretaria de Segurança Pública, para aprovar o orçamento necessário.
3. AÇÃO
A PM e o Bope sobem o morro e expulsam os traficantes armados. Pode haver ou não confronto, mas a polícia evita - afinal, é mais difícil ganhar confiança se um inocente for atingido. Uma estratégia é informar à comunidade qual o dia e o horário da tomada.
4. ESTABILIZAÇÃO
Ainda sem instalações fixas, a PM continua no morro para garantir a estabilização do território. Para lá são enviados apenas policiais recém-formados. Isso evita a entrada de pessoas relacionadas com a comunidade ou já corrompidas pelo "sistema".
5. INSTALAÇÃO
A unidade física da UPP é então instalada - o tempo depende do sucesso da operação. No início, as comunidades ficavam receosas, mas, com o aumento da sensação de segurança, os moradores começaram a se aproximar da polícia.
6. INVESTIMENTO
O tráfico de drogas continua, mas desarmado. Com a queda da violência, o governo passa a fazer obras de infraestrutura, educação, lazer e inclusão social. Assim, até imóveis no morro e no entorno se valorizam - puxadinhos chegam a triplicar de preço.
Fonte Roberto Alzir, superintendente de planejamento e integração das UPPs.
COMO FUNCIONA
A SUPER te mostra como foram instaladas as 13 Unidades de Polícia Pacificadora, que buscam combater as facções criminosas nas favelas do Rio.
por Maurício Horta, Renata Steffen, Paula Soares e F. Scomazzon
1. MAPEAMENTO
É a fase teórica. Diferentes secretarias do governo fluminense coletam dados socio-econômicos, topográficos e criminais: mancha do crime, que facção controla qual morro, quais armamentos são usados e tipos e preços de drogas vendidas. É delimitada então uma comunidade para a ação.
2. ESTRATÉGIA
A Polícia Militar recebe esses dados e faz um plano de ação nas comunidades, com o número de policiais, armamentos e viaturas. O material todo volta para a Secretaria de Segurança Pública, para aprovar o orçamento necessário.
3. AÇÃO
A PM e o Bope sobem o morro e expulsam os traficantes armados. Pode haver ou não confronto, mas a polícia evita - afinal, é mais difícil ganhar confiança se um inocente for atingido. Uma estratégia é informar à comunidade qual o dia e o horário da tomada.
4. ESTABILIZAÇÃO
Ainda sem instalações fixas, a PM continua no morro para garantir a estabilização do território. Para lá são enviados apenas policiais recém-formados. Isso evita a entrada de pessoas relacionadas com a comunidade ou já corrompidas pelo "sistema".
5. INSTALAÇÃO
A unidade física da UPP é então instalada - o tempo depende do sucesso da operação. No início, as comunidades ficavam receosas, mas, com o aumento da sensação de segurança, os moradores começaram a se aproximar da polícia.
6. INVESTIMENTO
O tráfico de drogas continua, mas desarmado. Com a queda da violência, o governo passa a fazer obras de infraestrutura, educação, lazer e inclusão social. Assim, até imóveis no morro e no entorno se valorizam - puxadinhos chegam a triplicar de preço.
Fonte Roberto Alzir, superintendente de planejamento e integração das UPPs.
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