O Policiamento Comunitário ou de Proximidade é um tipo de policiamento ostensivo que emprega efetivos e estratégias de aproximação, ação de presença, permanência, envolvimento com as questões locais, comprometimento com o local de trabalho e relações com as comunidades, objetivando a garantia da lei, o exercício da função essencial à justiça e a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do do patrimônio. A Confiança Mútua é o elo entre cidadão e policial, entre a comunidade e a força policial, entre a população e o Estado.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Emergência 190 - Dia de trabalho dos PMs que fazem o programa na TV Câmara

Os policiais vão para a rua. A missão? Entrevistar. Como é o dia de trabalho dos PMs que fazem o jornalístico ‘Emergência 190’, na TV Câmara - Maiara Camargo, maiara.camargo@grupoestado.com.br - 22/03/2010

No lugar de armas ou cassetetes, câmera ou microfone em mãos. É assim que trabalham os policiais militares da 5ª Seção do Comando Geral, setor de rádio e televisão. A equipe produz reportagens para o programa semanal Emergência 190, transmitido às sextas-feiras, às 17h, na TV Câmara. Na pauta, a maioria das notícias está relacionada à prestação de serviços e eventos da Polícia Militar. Para ver as diferenças entre os repórteres-policias e os jornalistas comuns, o Jornal da Tarde foi a campo com os PMs.

O setor tem sete funcionários, que se dividem em pauteiro, produtor, repórter, cinegrafista e apresentador. Nenhum deles é formado em Jornalismo. O capitão e apresentador Rogério Guidette foi bombeiro por 15 anos e fez cursos na área de rádio e TV no Senac. O tenente Vladimir Fernandes, que passou pelas salas da mesma escola, escreve textos e é apresentador. Interessado na área, começou a faculdade de Jornalismo. “Estou no primeiro ano. Não dizia que era policial, mas uma colega me viu na televisão.”

Roteiro de reportagem pronto, entrevistas agendadas e dois integrantes do grupo vão para a rua. Como o objetivo não é fazer policiamento, o carro escolhido é da polícia, mas sem identificação de viatura. O trabalho do dia é parte de uma reportagem sobre segurança no transporte escolar.

Ainda no interior do veículo, cinegrafista e repórter fazem os últimos ajustes. “Faz umas imagens dos estudantes saindo da escola”, aconselha o sargento Miguel Alixandre, de 40 anos, que apesar do cargo de repórter é formado em Direito. Já em frente ao Colégio da Polícia Militar, o soldado Ivan da Silva Freitas, que após cursos no Senac ganhou a função de cameraman, monta o tripé e começa a filmagem.

Em pouco tempo, os alunos começam a fazer algazarra perto deles. Uma senhora se aproxima e diz: “Vocês poderiam cuidar do lixo que está acumulado nessa rua”. O policial responde: “Tem que entrar em contato com a prefeitura da cidade”.

Depois das imagens gerais, é hora das entrevistas. Lucilene Haroutiunian, dona de uma das peruas que transporta os alunos da escola, é abordada. Animada, conta que ficou surpresa ao saber que existem policiais-jornalistas.

Para a equipe, a maior vantagem de ser policial está nas portas que se abrem. “Quem faz a segurança dos grandes eventos é a polícia, ou seja, nossos colegas. Sempre conseguimos um acesso um pouco melhor”, revela o capitão Guidette.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - ESTE TIPO DE PROGRAMA DEVERIA SER INSTITUCIONALIZADO NAS POLÍCIAS. É UM INSTRUMENTO ÚTIL DE MARKETING E DE DICAS INFORMATIVAS DE SEGURANÇA PARA A POPULAÇÃO E DE VALORIZAÇÃO DA ATIVIDADE POLICIAL. É MUITO USADO NOS EUA E NA EUROPA.

Um comentário:

saibadascoisas disse...

Parabéns pela iniciativa.
A comunicação social é setor imprescindível em qualquer empresa.
As polícias se comunicam muito mal com seus integrantes e com a comunidade.
Por isso, há uma desinformação geral na sociedade sobre as atribuições constitucionais de cada corporação.
Um programa como o "Emergência 190" é fundamental.
Temos que saber fazer e fazer saber.
Um grande abraço.
Cel PM Osmar COSTA JR - Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar do Pará