JORGE BENGOCHEA
De nada adianta ter inteligência e armamento, se não conhecer e tratar as mazelas e os pontos fortes e pontos fracos do sistema público que deve preservar a ordem pública e garantir o respeito às leis e os direitos de todos à justiça e segurança pública. De nada adianta ter capacidade de inteligência e armamento, se não conhecer os porquês deste cenário de violência e criminalidade que vem aterrorizando o povo brasileiro e fazendo as polícias enxugarem gelo. De nada adianta ter um setor de inteligência capacitado e ter a força das armas se não conhecer o mundo do crime fortalecido pelo tráfico de armas de guerra e drogas que passam pelas fronteiras porosas e sem policiamento permanente, por soldados aliciados na dependência de drogas e nos presídios dominados pelas facções e na certeza da impunidade lavrada na máxima de que “pode fazer que não dá nada e se der é pouco”.
Deve-se observar o que
ocorre na saúde, em que o médico antes de começar qualquer tratamento,
faz uma anamnese para conhecer a história do paciente, suas queixas e o
relato do que está sentindo; depois manda fazer vários exames para
detectar a possível doença; recebidos os exames vai analisar as
possíveis doenças que orientarão o diagnóstico diferencial e a
requisição de exames complementares; e só depois é que vai prescrever a
medicação e o tratamento; ainda irá fazer o acompanhamento com o retorno
do paciente ao consultório para verificar se o tratamento deu certo ou
terá que prescrever outro tipo de tratamento, ou encaminhar para outros
profissionais ou prescrições específicas.
Por isto é importante primeiro reunir num gabinete os comandantes das unidades competentes para buscar uma harmonia e integração de esforços para realizar o diagnóstico (a anamnese dos médicos) e então tomar as providências cabíveis’. Pois se não conhecer a si mesmo, nem ao cenário de criminalidade e violência, e tampouco ao potencial do crime que deve prevenir e coibir para garantir a ordem pública, a segurança pública e a tranquilidade pública, a força policial não será capaz de vencer o crime.
Por isto é importante primeiro reunir num gabinete os comandantes das unidades competentes para buscar uma harmonia e integração de esforços para realizar o diagnóstico (a anamnese dos médicos) e então tomar as providências cabíveis’. Pois se não conhecer a si mesmo, nem ao cenário de criminalidade e violência, e tampouco ao potencial do crime que deve prevenir e coibir para garantir a ordem pública, a segurança pública e a tranquilidade pública, a força policial não será capaz de vencer o crime.
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