O Policiamento Comunitário ou de Proximidade é um tipo de policiamento ostensivo que emprega efetivos e estratégias de aproximação, ação de presença, permanência, envolvimento com as questões locais, comprometimento com o local de trabalho e relações com as comunidades, objetivando a garantia da lei, o exercício da função essencial à justiça e a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do do patrimônio. A Confiança Mútua é o elo entre cidadão e policial, entre a comunidade e a força policial, entre a população e o Estado.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

PREFEITURA ADIA PARCERIA PARA MORADIA DE POLICIAIS COMUNITARIOS


ZERO HORA 25 de novembro de 2013 | N° 17625

TERRITÓRIOS DE PAZ

Eliminado projeto de moradia para policiais. Corte no orçamento deste ano leva prefeitura da Capital a adiar parceria


O corte no orçamento, anunciado em agosto pela prefeitura da Capital, deixou para trás um projeto de segurança pública que poderia ser implantado neste ano. Proposto pelo Estado, o policiamento comunitário, em que policiais militares residiriam nos bairros do Territórios de Paz, emperrou na necessidade de o município arcar com os aluguéis.

Conforme o secretário estadual da Segurança Pública, Airton Michels, a prefeitura da Capital foi procurada no começo deste ano por ele para que a ideia de policiamento comunitário nos quatro Territórios de Paz – Restinga, Lomba do Pinheiro, Santa Tereza e Rubem Berta – tivesse a parceria do município.

– Dependemos da prefeitura para o auxílio moradia, pois arcamos com os policiais, viaturas e equipamentos – explica Michels.

A proposta do governo estadual segue modelos já existentes em cidades como Caxias do Sul e Esteio. Policiais militares residiriam nos bairros considerados violentos. Na Capital, seriam 44 núcleos comunitários, com cerca de quatro PMs cada.

O vice-prefeito Sebastião Melo disse que o município tem interesse no projeto, mas que não terá como arcar com os custos dos aluguéis neste ano, que seriam em torno de R$ 600 cada.

– Esta parceria é bem-vinda, mas para este ano não sai. Em razão do orçamento, não tem como implementar – diz o vice-prefeito.

Melo afirma que a ideia não foi descartada pela prefeitura, que tentará encaixar a contrapartida em 2014.

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