O Policiamento Comunitário ou de Proximidade é um tipo de policiamento ostensivo que emprega efetivos e estratégias de aproximação, ação de presença, permanência, envolvimento com as questões locais, comprometimento com o local de trabalho e relações com as comunidades, objetivando a garantia da lei, o exercício da função essencial à justiça e a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do do patrimônio. A Confiança Mútua é o elo entre cidadão e policial, entre a comunidade e a força policial, entre a população e o Estado.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

PROGRAMA JUSTIÇA COMUNITÁRIA

PORTAL MJ

Programa Justiça Comunitária prorroga prazo para projeto
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Brasília (16/09/2013) – Foi prorrogado para dia 20 de setembro o prazo para envio de projetos do Programa Justiça Comunitária. Até a próxima sexta-feira, a Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, vai receber propostas de convênio dos estados, municípios e órgãos do sistema de Justiça para o Programa Justiça Comunitária. A iniciativa promove o acesso à Justiça por meio da criação de núcleos de Justiça Comunitária em comunidades vulneráveis.

Os Núcleos de Justiça Comunitária contribuem para a democratização do acesso à justiça, por meio da capacitação de cidadãos em técnicas de mediação de conflitos e educação para os direitos, inserindo a cultura do diálogo na comunidade. Já estão em funcionamento os núcleos implementados em 16 estados e o objetivo é alcançar todo o país até o final de 2013. Cada núcleo contará com até R$ 387 mil de investimento.

O programa estimula a comunidade a desenvolver mecanismos próprios de resolução de conflitos, por meio do diálogo, participação social e efetivação dos direitos humanos. Os agentes comunitários são voluntários capacitados, que buscam a realização de acordos com envolvimento das partes em conflito.

A seleção dos agentes é feita por uma equipe multidisciplinar, de acordo com perfil estabelecido em cada projeto. A equipe, composta por profissionais da área de psicologia, serviço social e direito, além de realizar a seleção dos agentes, também é responsável pela capacitação e supervisão das atividades desenvolvidas.


Agência MJ de Notícias
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

CMT DAS UPPS VAI REFORÇAR INTERVENÇÕES


Comandante das UPPs vai reforçar intervenções dentro das comunidades pacificadas. Frederico Caldas diz que aumentará abordagem, busca de armas e patrulhamentos preventivos. Ações não usarão homens do Bope, mas de 100 a 200 policiais da própria Coordenadoria de Polícia Pacificadora. PM troca 25 dos 34 comandos de UPPs do Rio. Major Pricila, ex-comandante do Santa Marta, chefiará Rocinha

ANA CLAUDIA COSTA
O GLOBO
Atualizado:6/09/13 - 11h59

Major Priscilla assume a UPP da Rocinha / Bruno Gonzalez / Agência O Globo


RIO - Ao anunciar a troca de 25 dos 34 comandantes de UPPs, o coordenador de Polícia Pacificadora, coronel Frederico Caldas, afirmou, nesta sexta-feira, que começará, na segunda quinzena de setembro, a operação União de Paz. A ação, segundo ele, vai reforçar as intervenções dentro das UPPs, aumentando a abordagem, a busca de armas e os patrulhamentos preventivos.

Para essa operação, Caldas anunciou que não vai usar homens do Bope e sim de 100 a 200 policiais da própria Coordenadoria de Polícia Pacificadora. As três primeiras comunidades que devem receber a operação são: Rocinha, Alemão e São Carlos.

- Vamos fazer operações nas comunidades respeitando o contexto da polícia de proximidade, que é a filosofia da UPP. Não há por que usar o Bope se eu tenho um efetivo de 8.600 PMs lotados em todas as UPPs - disse o coronel.

Designada para comandar a UPP da Rocinha, a major Pricila de Oliveira Azevedo disse que chefiar a unidade da comunidade será um grande desafio, mas que pretende trabalhar com a mesma eficiência que conseguiu em sua atuação na UPP do Santa Marta, em Botafogo.

As mudanças nas UPPs surgiu após análise feita por Caldas, que durante o primeiro mês de gestão identificou a necessidade de “oxigenação” do programa UPP. Para ele, a rotatividade permite o aperfeiçoamento dos oficiais e melhor capacitação das gestões.

Anúncio da 34ª UPP

Frederico Caldas também anunciou a UPP Arará/Mandela como a 34ª unidade do estado. As duas comunidades eram atendidas, anteriormente, pela UPP Manguinhos, mas agora terão uma unidade exclusiva. O efetivo que já atendia a essas áreas foi desmembrado de Manguinhos, portanto não houve a necessidade de convocação de novos policiais.

A nova UPP conta com 273 policiais e duas bases avançadas: na Favela do Mandela (Rua Quatorze) e no Arará (Rua Carlos Matoso Corrêa).

Nomes dos novos comandantes

As nove UPPs que permaneceram com os mesmos comandantes são: Caju, Babilônia, Formiga, São João, Coroa, Vila Cruzeiro, Barreira do Vasco, Batan, Macacos.

Confira os nomes dos novos comandantes das UPPs:

Rocinha – major Pricilla de Oliveira Azevedo

Cidade de Deus – major Felipe Romeu

Providência – capitão Fabio Pereira

Santa Marta – capitão Jeimison Barbosa

Borel – capitão Carlos Eduardo Panza

Pavão-Pavãozinho/Cantagalo – capitão Douglas Ultramar

Tabajaras – capitão Almir Beltran

Salgueiro – capitão Jeferson Odilon

Turano – capitão Felipe Carvalho

Andaraí – capitão Marcio Rocha

Prazeres/Escondidinho – capitão Ronaldo Salgado

São Carlos – major Leonardo Nogueira

Mangueira – major Márcio Rodrigues

Vidigal – tenente Carlos Martins da Veiga

Fazendinha – capitão Ricardo Alves

Nova Brasília – major Glauco Schorcht

Adeus/Baiana – major Bruno Xavier

Alemão – capitão Bruno Leite

Fé/Sereno – capitão Victor de Souza

Chatuba – capitão Leo Ludolff

Parque Proletário – capitão Bruno Amaral

Jacarezinho – major Plínio César

Manguinhos – capitão Gabriel de Toledo

Cerro-Corá – tenente Leandro Carlou

Arará/Mandela – capitão Paulo Ramos