O Policiamento Comunitário ou de Proximidade é um tipo de policiamento ostensivo que emprega efetivos e estratégias de aproximação, ação de presença, permanência, envolvimento com as questões locais, comprometimento com o local de trabalho e relações com as comunidades, objetivando a garantia da lei, o exercício da função essencial à justiça e a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do do patrimônio. A Confiança Mútua é o elo entre cidadão e policial, entre a comunidade e a força policial, entre a população e o Estado.

sábado, 23 de agosto de 2014

QUESTIONAMENTOS DO NYPD EM 1990



RELATÓRIO LEE BROWN, 1990

Um Grupo de Funcionamento  e Análise identificou uma série de assuntos críticos que se tornaram a base mudanças.



· Do que precisamos para fazer do policiamento comunitário o estilo para toda a polícia em operações? 

· Como podemos melhorar a função de patrulha?

· Como uniremos a patrulha motorizada com o policiamento comunitário?

· O que deveria ser feito para envolver as unidades de patrulha no policiamento comunitário?

· Como a informação das necessidades da comunidade tornaria a policia mais eficiente? 

· Que tipo de apoio tecnológico requer o policiamento comunitário?

· De que tipo de pesquisa interna e de capacidade de desenvolvimento precisamos para dar suporte ao policiamento comunitário?

· Como possamos melhor a comunicação interna e assim possibilitar o feedback no Departamento?

· Que novas estratégias contra o crime são sugeridas no policiamento comunitário?

· O que o Departamento precisa para ativar mais 911 para as demandas de trabalho?

· Como podemos fazer da nossa imagem , motivação pessoal e orgulho de todos os integrantes do Departamento, com consistência para o policiamento comunitário ?

· Como fazer para reduzirmos a velocidade de atrito entre os cidadãos e os policiais uniformizados para manter o nível necessário para dar suporte à experiência do policiamento comunitário?

· Como podemos aumentar participação dos cidadãos no policiamento comunitário ?

· Como podemos melhorar a inter-relação do cidadão em relação aos policiais uniformizados?

· Como o Departamento deveria ser reorganizado para reunir como funções?

· Como podemos promover o policiamento comunitário no Departamento e na Cidade?


Muitos destes assuntos são contínuos e o Departamento já os antecipou. Nós não temos nenhum interesse reinventando as coisas que foram bem feitas no passado. Então, nós pedimos para nossos consultores que produzissem uma revisão histórica das iniciativas principais, tendências e assuntos dos últimos vinte anos.

Esta revisão deu para o Estudo um bom fundamento na recente história do Departamento e estabelecido o contexto para que, por que e como alcançou sua condição no presente. Entre os assuntos que ajudou classificar como era como o Departamento veio ser os setores especializados , centralizado , e dependente em prover de pessoal uniformizado.

Ficou óbvio aquelas muitos funções especializadas tinham surgido em resposta para uma crise particular. Como tal, cada desenvolveu seu próprio distrito eleitoral, comando, estrutura e uma vida que às vezes excederam sua utilidade.

Estas observações - junto com as declarações de missão e padrões provendo de pessoal identificados na revisão da unidade - se tornaram o resultado do Estudo de Distribuição de Recursos e Provimento de pessoal submetida ao Prefeito em outubro, 1990. Os resultados daquele estudo estão sendo presentemente usados e delineiam as exigências de provimento de pessoal que requer o futuro estratégico da polícia comunitária da Cidade de Nova Iorque. 

O estudo concluiu isso:

· O Departamento está altamente especializado, com muitas unidades pequenas e funções, projetado para lidar com problemas particulares;

· O pessoal uniformizado é usado para executar tarefas pelas que poderiam ser executadas por civis porque historicamente o Departamento esteve impossibilitado de ter funções para civis;

· Não há padrão consistente para determinar se uma função deveria ser executado por uma unidade de sede centralizada ou descentralizada a nível de município ou de distrito policial;

· Os Distritos Policiais sofreram mais quanto às sues necessidades pessoal porque centralizaram as unidades especializadas, as quais tendem a tirar mais pessoal.


A tarefa do Estudo e Distribuição de Recurso de pessoal era identificar a quantidade de pessoal que alcançou a nossa meta principal:

· A meta do Departamento é ter toda seção da cidade, todo bairro e toda rua, mantida a ordem por policiais que trabalham dentro da filosofia do policiamento comunitário.


A filosofia do policiamento comunitário que reafirma a prevenção do crime e que responde não somente para prestar serviço de atendimento, é a missão básica da polícia. 

A prevenção de crime é realizada tendo uma presença policial visível em bairros , empreendendo atividades para resolver os problemas que produzem crimes, prender os violadores de lei, manter a ordem e para solucionar as disputas antes de eles resultem em violência. No policiamento comunitário se compreende que a polícia e os cidadãos são os sócios na manutenção de bairros organizados e calmos. A polícia traz na relação os seus valores constitucionais e legais e o seu conhecimento profissional e a sua habilidade. Os cidadãos trazem, nesta relação, o seu conhecimento íntimo das condições de seu bairro, o seu compromisso para a civilidade e da boa cidadania, e a sua vontade em participar no controle do crime e na manutenção da ordem nas suas comunidades.

Para alcançar isto, nós estabelecemos os princípios seguintes para guiar nossas decisões do pessoal executivo:

· A atividade de polícia será descentralizada a nível de cada Distrito Policial a menos que haja um bom argumento para lidar com problemas em um município ou numa base da cidade.

· O Sistema 911 será integrado com as tarefas do policiamento comunitário. As chamadas de não emergência serão dirigidas aos Policiais da comunidade que tem um conhecimento íntimo das pessoas, problemas e assuntos do seu bairro.

· A carga em 911 será reduzida usando outros meios para responder a chamadas de não emergência. A polícia enfocará a solução de problemas ao invés de apenas responder a incidentes. As preocupações do público receberão mais atenção e as situações de emergência adquirirão uma resposta mais rápida.

· O cidadão do Bairro será encorajado pelos policiais - e treinado - a agir como informante e colaborador da comunidade onde vive e ainda a ajudar na solução dos problemas.

· Os policiais serão altamente visíveis e passarão o tempo conhecendo os residentes de bairro, os comerciantes e os jovens.

· Os Servidores Civis executarão todas as funções que não requerem treinamento ou força policial. Serão contratados civis qualificados em todos os níveis e eles se tornarão uma parte integrante do Departamento.


Todas as fases serão processadas e administradas interiormente. Como uma firma externa, o processo teria alto preço para a cidade, de centenas de milhares de dólares. Entretanto, nós faremos uso das habilidades consideráveis dos nossos próprios membros e da direção de três consultores providenciados pela Fundação Policial da Cidade de Nova Iorque. Os consultores trabalharão com o pessoal executivo em parâmetros de indicadores e processos na Distribuição de Recurso e Estudo de dotação de pessoal e retirada. Eles agirão como facilitadores durante as apresentações de Grupo de Funcionamento e de pessoal Executivo e Retirada. Finalmente, ajudarão a reunir o vasto arsenal de informações compiladas neste plano inclusive para o futuro. 
 


Fonte: Policing New York City in the 1990's by Lee P. Brown, Police Commissioner. New York. January 4, 1991
 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

PAZ EM PELOTAS

O SUL Porto Alegre, Sexta-feira, 22 de Agosto de 2014.


WANDERLEY SOARES



Site da Segurança Pública divulga a mais plena paz nos dois bairros pelotenses tidos como os mais violentos. A expectativa é a de que Porto Alegre também possa chegar lá


Há mais de 50 dias, os bairros Navegantes e Balsa, dois dos mais violentos de Pelotas, na Região Sul do Estado, foram contemplados com duplas da Brigada Militar que fazem rondas pelas duas regiões no desempenho de um papel semelhante ao que há algumas décadas marcou época em Porto Alegre o chamado Batalhão "Pedro e Paulo" que, por sua vez, seguia o exemplo do "Cosme e Damião", dispositivo, então, adotado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. Tanto "Cosme e Damião" como "Pedro e Paulo" se perderam com o tempo e ninguém sabe que fim levaram. 

Espera-se que as duplas de Pelotas tenham melhor sorte, até porque, segundo o site da Secretaria da Segurança, nos bairros Navegantes e Balsa tudo está na mais plena paz. Talvez, até em Porto Alegre, com o reforço recebido de mais 200 PMs (policiais militares) no policiamento ostensivo, o governo possa instituir o mesmo dispositivo, pois não se pode entender que em cada pedaço do Rio Grande haja uma política diferente na segurança pública.

sábado, 2 de agosto de 2014

POLÍCIA CIDADÃO EM SANTO ÂNGELO

JORNAL A TRIBUNA - SANTO ÂNGELO, Quinta, 31 Julho 2014 17:3

Rogério Sartori/AT

BM realiza projeto Polícia Cidadão no bairro Aguiar Geral





Mais uma edição do projeto polícia cidadã, que é executado pela Brigada Militar, ocorreu durante a tarde desta quarta-feira, 30, no bairro Aguiar. No local, os policiais militares percorreram o bairro a pé e de viatura, onde realizaram abordagens de veículos pessoas e conversaram com os moradores sobre os problemas relacionados a segurança pública, naquela localidade.

De acordo com o cadete Cristiano Silva Brilhante, que está cursando o curso superior de Polícia Militar em Porto Alegre e está executando o estágio operacional, o projeto já vem sendo desempenhado pela Brigada Militar e desta vez a organização e execução do projeto foi no bairro Aguiar ficou sob sua coordenação e planejamento, que foi acompanhada pelo capitão Regis Copetti.

Segundo Brilhante, em Santo Ângelo, estão registrados 89 bairros e o projeto pretende atingir 24 bairros por ano. O projeto é desempenhado em duas etapas. A primeira etapa é uma reunião com a comunidade, onde os policiais vão até o local e ouvem a população para saber quais são os anseios com relação a segurança pública. Anotam as sugestões e a partir daí o projeto é planejado e posto em prática.

“A intenção do projeto é fazer um trabalho em conjunto com a comunidade para as informações, serem repassadas a Brigada, que a partir disso, realiza um trabalho em cima daquelas informações”, frisa Brilhante. Durante a tarde ocorreram blitze, abordagem de pessoas e também mais pessoas da comunidade foram ouvidas.